MAGIA
A linguagem das Artes Místicas é tão antiga quanto a própria civilização. Os feiticeiros de tempos remotos conheciam essa linguagem como o "código da realidade", o feitiço que dá forma ao mundo e molda as energias universais. De tempos antigos até os dias atuais, aprendemos a manipular essas energias, extraídas de dimensões além da nossa, para lançar feitiços, conjurar armas, criar escudos e realizar prodígios. A magia, uma força universal e atemporal, envolve práticas que abrangem projeção astral, adivinhação, teletransporte e muitas outras artes, com raízes em culturas e crenças de várias civilizações.
A magia é comumente dividida em três categorias, que buscam dominar as forças cósmicas, manipulando diferentes tipos de energias. A primeira, energia pessoal, é derivada da força vital do feiticeiro. Ao contrário das outras formas de magia, que dependem de fontes externas, a energia pessoal é um reflexo do potencial mental e físico do conjurador. Usada em habilidades como projeção astral, telecinese e telepatia, essa energia tem limites claros: seu uso excessivo consome a vitalidade do mago e pode levar à exaustão fatal. Por isso, os feiticeiros são ensinados a equilibrar essa energia com forças externas, especialmente por meio de meditação e treinamento mental.
A energia universal é a segunda forma, derivada das forças do próprio universo. Essa energia é mais versátil, permitindo ao mago conjurar feitiços de transmutação, teletransporte e até mesmo criar escudos e armas de pura energia. Usada com gestos e palavras específicas, a energia universal permite que o mago manipule as leis naturais para criar ou destruir, formando tudo desde construções de energia visíveis até formas mais abstratas, como runas e símbolos místicos. Seu uso é comum em batalhas, onde o mago invoca poderosas manifestações de pura energia para proteger ou atacar.
Por fim, temos as energias dimensionais, que são as mais raras e poderosas. Extraídas de outras dimensões ou concedidas por entidades extradimensionais, essas energias são utilizadas em feitiçarias que podem alterar a realidade de maneiras inimagináveis. Para acessar essa magia, o feiticeiro deve se submeter a rituais complexos, muitas vezes invocando uma entidade para fazer um pacto, oferecendo algo em troca de seu poder. Esses feitiços são raros, mas sua capacidade de remodelar a realidade e alterar as leis naturais os torna extremamente cobiçados e, ao mesmo tempo, perigosos.
A magia se manifesta de diferentes maneiras em várias culturas, refletindo as tradições e a percepção dos povos que a praticam. A Magia Asgardiana, por exemplo, é vista pelos asgardianos não como um conceito místico, mas como um campo avançado da ciência. Para eles, magia e tecnologia são inseparáveis, e seus feitos mais grandiosos, como o transporte interdimensional e a criação de armas poderosas, são fruto da combinação entre os dois. A magia asgardiana é parte integrante da vida cotidiana, influenciando desde a arquitetura até a medicina, e é considerada uma força natural que permeia toda a existência.
A Magia Eldritch, por sua vez, usa energias de dimensões alternativas para criar faíscas e energia ígnea, que pode ser moldada em formas tangíveis, como armas e escudos de pura energia. Além disso, essa magia também pode ser utilizada para contornar limitações físicas, canalizando sua energia diretamente para o corpo do conjurador e alterando suas capacidades de maneira sobrenatural. Feitiçarias dessa vertente são frequentemente visíveis como símbolos ou padrões geométricos que surgem no ar, reverberando um poder quase imensurável.
A Magia do Caos, uma das mais temidas, tem o poder de manipular a própria realidade. Com ela, é possível reconstruir o tecido da existência e remodelar o universo conforme o capricho do mago. Antigamente usada por seres como o arqui-demônio Chthon, a magia do caos permite que o usuário destrua, crie e altere o cosmos em suas leis fundamentais. Durante um período, foi tida como um poder proibido, principalmente pelos Mestres das Artes Místicas, que a viam como uma ameaça à estabilidade do multiverso. A sua existência, contudo, é negada em várias tradições mágicas, uma tentativa de erradicar um dos maiores perigos conhecidos.
A Bruxaria, por outro lado, tem suas raízes nas forças naturais. A bruxa, dotada de poder, manipula os elementos e forças da natureza para realizar feitos mágicos, desde transmutação e adivinhação até manipulação de energias psíquicas. A bruxaria é frequentemente associada a rituais e encantamentos, como o uso de runas ou palavras específicas para ativar os feitiços. Mesmo que poderosa, a bruxaria pode ser afetada por fatores externos, como a incapacidade de falar ou realizar os rituais corretamente. Contudo, as bruxas mais experientes são capazes de exercer seu poder sem essas limitações, manipulando o mundo à sua volta de maneira fluida e eficaz.
Por último, a Magia Negra, embora proibida, é uma das mais sedutoras para aqueles que buscam poder absoluto. A energia da Dimensão Negra, onde reside o temido Dormammu, é usada por aqueles que desejam aumentar sua longevidade ou adquirir força sobre-humana. No entanto, esse poder vem com um preço: o risco de ser consumido pela influência das forças malignas que habitam a Dimensão Negra. Embora a Anciã tenha banido seu uso, muitos ainda a praticam secretamente, em busca de um poder quase imortal.
Esses diferentes tipos de magia, com suas fontes e efeitos, são apenas uma fração do vasto universo místico que permeia todas as civilizações. Cada tradição traz suas próprias interpretações e formas de utilizar as energias cósmicas, criando um caleidoscópio de possibilidades e perigos que continuam a fascinar e a desafiar aqueles que se aventuram nas artes místicas.