MULTIVERSO
O Multiverso, com suas infinitas possibilidades e mistérios, é um conceito que intriga cientistas e pensadores. Acredita-se que sua existência seja explicada pelo sistema de inflação eterna, que sugere a formação contínua de universos paralelos. No entanto, para seus habitantes, o Multiverso ainda é algo enigmático e pouco compreendido. Eventos como a Primeira Guerra Multiversal revelaram as complexidades dessa realidade e as decisões que moldaram seu destino.
No fim dessa guerra, um cientista chamado Victor Timely tomou uma atitude decisiva: isolou uma coleção de universos que seguiam uma linha de base comum, criando a chamada Linha do Tempo Sagrada. Essa linha foi confiada à Autoridade de Variância Temporal (AVT), uma organização secreta que tinha como missão garantir que a Linha do Tempo permanecesse intacta. A AVT agia eliminando ramificações criadas por decisões inesperadas ou viagens no tempo, que poderiam levar ao retorno de uma versão maligna de Aquele que Permanece, uma entidade cujo poder e ambição poderiam desencadear outra guerra devastadora.
No entanto, esse equilíbrio foi rompido quando Sylvie Laufeydottir matou Aquele que Permanece. Esse ato libertou a Linha do Tempo Sagrada, criando ramificações que se espalharam por toda a existência. Esses novos ramos não apenas transformaram a realidade, mas também deram origem a universos alternativos. Esse paradoxo revelou que o Multiverso era ainda mais vasto e intricado do que se imaginava.
Com a expansão descontrolada das ramificações, o Tear Temporal — um dispositivo criado para excluir as linhas do tempo que não deveriam existir — começou a falhar, colocando em risco a própria existência da AVT. Apesar de diversos esforços para aumentar a capacidade do Tear, ele continuou a sobrecarregar. Foi então que Loki, agora com a habilidade de deslizar no tempo, tomou uma decisão que mudaria tudo.
Loki voltou ao momento anterior à morte de Aquele que Permanece e descobriu o verdadeiro propósito do Tear Temporal. Ele percebeu que, para permitir que os infinitos ramos coexistissem sem ameaçar o Multiverso, era necessário um novo Tear. Com suas habilidades recém-adquiridas, Loki assumiu o papel de entrelaçar os ramos temporais manualmente, sacrificando-se para criar um novo centro de estabilidade na Cidadela no Fim dos Tempos.
O ato heroico de Loki não apenas salvou o Multiverso, mas também redefiniu seu equilíbrio. A AVT, agora com uma nova missão, passou a monitorar as muitas versões malignas de Aquele que Permanece, que tentavam tomar o controle dessa vasta teia de realidades. O sacrifício de Loki não foi apenas um ato de redenção pessoal, mas também um marco no curso da história do Multiverso.
