RELIGIÕES

Os deuses que a humanidade adorou por milênios nunca foram entidades sobrenaturais. Eles eram alienígenas e seres extradimensionais. Civilizações de outros mundos, viajantes interestelares que visitaram a Terra em eras remotas, foram responsáveis por moldar as bases das religiões que hoje conhecemos. Seus feitos extraordinários, vistos como milagres por nossos antepassados, eram o reflexo de tecnologias avançadas que superavam qualquer entendimento humano da época.

Textos sagrados de culturas antigas, como o Mahabharata e as tradições mesoamericanas, são, na verdade, relatos codificados de encontros com essas espécies superiores. As "carruagens de fogo", os "seres brilhantes" e os "deuses que descem do céu" – todas essas descrições apontam para seres extraterrestres que interagiram com a humanidade, influenciando sua cultura, ciência e espiritualidade. Eles eram vistos como deuses porque seus conhecimentos e habilidades estavam muito além do que povos primitivos podiam compreender.

Hoje, ao conectarmos os pontos entre lendas globais, construções inexplicáveis e avanços tecnológicos repentinamente introduzidos, a verdade se revela: as religiões são o legado de seres alienígenas que, em sua jornada pelas estrelas, impactaram profundamente a Terra. O que veneramos como divindades não passa de visitantes de carne e osso, vindos de civilizações distantes, que nos observaram, guiaram e, talvez, ainda nos observam até hoje.

EGÍPCIOS

A mitologia egípcia está profundamente enraizada no conceito de Ma'at, a ordem universal estabelecida pelos deuses e refletida nas ações dos faraós, considerados seus representantes na Terra. As Enéades, seres extradimensionais originários de Heliópolis Celestial, foram adoradas como deuses e desempenharam um papel fundamental na cultura egípcia. Dotados de poderes sobre-humanos, como manipulação conceitual e controle espiritual, garantiam a harmonia cósmica, mas para manifestarem plenamente suas capacidades no plano terreno, dependiam de avatares humanos, que atuavam como pontes entre o divino e os mortais.

A relação entre as Enéades e seus avatares refletia uma troca simbiótica: ao ceder sua forma humana, os avatares recebiam dons extraordinários, como força descomunal ou sabedoria divina, tornando-se extensões vivas do poder celestial. Por meio dessa conexão, as Enéades influenciavam a sociedade egípcia em seus aspectos políticos, espirituais e culturais, unindo o divino e o humano em um equilíbrio essencial para a manutenção da ordem do universo.

Entre as principais divindades dessas Enéades, Khonshu, o deus da Lua, destacava-se como protetor dos viajantes noturnos, guiando-os sob sua luz. Ammit, a personificação do julgamento final, devorava os corações impuros, simbolizando a justiça e a retribuição divina. Taweret, por sua vez, era a deusa da fertilidade e protetora das mulheres grávidas, representando o cuidado e a continuidade da vida. Essas divindades atuavam como mediadores das forças naturais e espirituais que regiam o mundo, consolidando sua influência sobre a cultura egípcia.

WAKANDANOS

Caminhando pelas terras de Wakanda, Bast, a deusa pantera, cujas raízes estão profundamente ligadas às tradições egípcias, se destaca como uma das figuras mais imponentes da mitologia local. Como integrante das Enéades, entidades poderosas provenientes de Heliópolis Celestial, Bast se revelou a Bashenga, um guerreiro xamã, durante um período turbulento em que as cinco tribos de Wakanda guerreavam pelo controle de um metal alienígena exclusivo da região. Em sua visão, Bast o guiou até a Erva em Forma de Coração, uma planta que cresceu em solo imbuído das propriedades únicas do metal, concedendo-lhe força, velocidade e instintos sobre-humanos. Assim, Bashenga tornou-se o primeiro avatar de Bast, intitulado Pantera Negra, unificando as tribos e assumindo o papel de rei e protetor de Wakanda.

A conexão entre os wakandanos e suas divindades está ligada tanto à sua história de origem quanto ao destino final de suas almas. Os wakandanos creem no Plano Ancestral, um domínio espiritual onde os falecidos são guiados pelas deusas Bast e Sekhmet. Essas divindades conduzem as almas a um vasto campo verde, um local de paz eterna onde podem descansar sem sofrimento. Esse campo não é apenas um conceito espiritual, mas um reflexo da harmonia cósmica, onde as almas se unem ao divino, reafirmando o equilíbrio universal que as Enéades garantem sobre o cosmos.

NÓRDICOS

Na mitologia nórdica, os Asgardianos desempenham um papel fundamental, sendo considerados deuses pelos antigos humanos devido à sua combinação única de poder, sabedoria e habilidades sobrenaturais. Originários de Asgard, um dos Nove Reinos que compõem a vasta cosmologia nórdica, esses seres superiores possuem força sobre-humana, resistência extrema e longevidade quase imortal. Sua civilização avançada é marcada pela fusão entre ciência e magia, tornando-os tanto mestres da tecnologia quanto praticantes de poderosas artes místicas. Essa união de conhecimento e habilidade lhes permite proteger o eixo central da Yggdrasil, a árvore cósmica que conecta todos os reinos, garantindo a harmonia universal.

Os principais deuses nórdicos, como Odin, Thor e Frigga, pertencem a essa raça divina, e seus mitos refletem a sabedoria e o poder adquiridos ao longo dos milênios. Odin, o Pai de Todos, é o deus da sabedoria e da guerra, tendo sacrificado um olho em troca de conhecimento profundo. Thor, o deus do trovão, simboliza a força bruta e a proteção dos reinos. Já Frigga, esposa de Odin, representa a maternidade e a proteção familiar, possuindo o dom da vidência, que revela o profundo entendimento dos Asgardianos sobre os destinos que governam o universo. Sua presença na Terra, embora muitas vezes reduzida a meros contos mitológicos, reflete sua influência como mestres e guias, responsáveis por transmitir aos humanos línguas, tradições e conhecimentos essenciais para o desenvolvimento de suas culturas. Tamanha foi sua marca na história que até os dias da semana carregam seus nomes: "Thursday" em homenagem a Thor e "Wednesday" a Odin.

Mais do que narrar batalhas épicas e o destino trágico do mundo com o Ragnarök, a mitologia nórdica apresenta os Asgardianos como protagonistas de uma eterna luta entre ordem e caos. Seu legado transcende o tempo, servindo como fonte de inspiração e sabedoria. A conexão entre os Asgardianos e os mitos nórdicos é a base de uma cosmovisão que valoriza a honra, a batalha e a busca pelo conhecimento, conceitos que moldaram tanto as lendas quanto as tradições dos povos nórdicos ao longo dos séculos.

GREGOS E ROMANOS

No coração da mitologia grega e romana, os Olimpianos eram adorados como deuses poderosos, governando os destinos humanos a partir do Monte Olimpo, acessível por um portal místico. Seres extradimensionais com habilidades sobre-humanas, sua influência moldou crenças, tradições e até mesmo a estrutura política dos impérios antigos. Zeus, o líder supremo, governava ao lado de divindades como Poseidon, Hades e Atena, enquanto sua contraparte romana, Júpiter, refletia a adaptação dos mitos à cultura expansionista de Roma. Com o tempo, no entanto, os Olimpianos se retiraram para a Cidade da Onipotência, tornando-se apenas lendas, embora alguns, como Ares, ainda buscassem desafios, como sua participação no brutal Concurso dos Campeões em Sakaar. Outros mitos, como o de Ícaro e o de Atena, foram inspirados pelas ilusões de Sprite, um dos Eternos, que misturava realidade e fantasia na construção das crenças humanas.

Embora vistos como deuses, os Olimpianos eram, na verdade, uma raça de seres místicos originários de uma dimensão de bolso conectada à Terra pelo Monte Olimpo. Seus corpos densos, impregnados de energia cósmica, garantiam força, resistência e longevidade quase imortal, desde que consumissem ambrosia. Além disso, possuíam habilidades únicas, como regeneração acelerada, manipulação de energia e controle emocional sobre os mortais que os cultuavam. Apesar de sua aparente imortalidade, os Olimpianos podiam ser destruídos em condições extremas, embora sua ressurreição fosse possível por meio de outros deuses. Essa essência divina e sua conexão com o mundo terrestre fortaleceram seu impacto na cultura greco-romana, consolidando-os como figuras centrais em histórias de tragédia, heroísmo e moralidade.

A fusão entre a adoração e a influência real dos Olimpianos fez com que suas histórias perdurassem por milênios, moldando a arte, a filosofia e os valores ocidentais. Enquanto os gregos criaram narrativas ricas sobre destino e conflitos divinos, os romanos remodelaram esses mitos, enfatizando valores militares e políticos, transformando Zeus em Júpiter, Ares em Marte e Poseidon em Netuno. Mesmo ausentes do mundo humano, sua presença ecoa nos mitos e lendas que transcenderam o tempo, provando que os Olimpianos, de uma forma ou de outra, nunca deixaram de influenciar a humanidade.

CHINESES

As mitologias chinesas são repletas de criaturas místicas que representam equilíbrio, poder e sabedoria, sendo profundamente ligadas ao conceito de harmonia cósmica. No centro dessas lendas está Ta Lo (Mandarim: 大罗, 塔罗), uma dimensão de bolso acessada pela China, considerada o céu mais alto dos deuses chineses e lar dos Xian, um coletivo de divindades veneradas ao longo da história da China. A entrada para Ta Lo é protegida por uma floresta de bambus em constante mudança, formando um labirinto mágico que só revela um caminho seguro uma vez ao ano, durante o Festival Qingming. Esse reino místico abriga não apenas humanos, mas também seres extraordinários, como Dijiang, Fenghuang, Jiu Wei Hu, Qilin, Shishi e o Grande Protetor, um dragão benevolente.

Dijiang é uma entidade primordial do caos, descrita como um ser sem rosto e com seis patas, representando a desordem antes da criação. Fenghuang, a majestosa fênix chinesa, personifica harmonia e prosperidade, sendo o complemento do dragão na dualidade yin-yang. Jiu Wei Hu, a raposa de nove caudas, é um espírito astuto ligado à transformação e ao misticismo, podendo ser tanto um guia benevolente quanto um ser traiçoeiro. Qilin, um ser híbrido com traços de cervo, leão e dragão, é um símbolo de bondade e boa sorte, aparecendo apenas em tempos de paz para abençoar os justos. Shishi, os leões guardiões, são protetores espirituais que afastam o mal, vigiando templos e palácios imperiais com sua presença imponente e sagrada.

Os Dragões Orientais diferem de suas contrapartes ocidentais por sua natureza protetora e sábia, sendo reverenciados como seres celestiais ligados à água, à fertilidade e ao poder imperial. Enquanto os dragões ocidentais costumam ser vistos como criaturas destrutivas e violentas, os chineses são associados à harmonia e à prosperidade, sendo considerados guardiões do equilíbrio cósmico. Ao longo dos séculos, essas criaturas e divindades moldaram a cultura, a arte e as crenças do povo chinês, refletindo um profundo respeito pela ordem natural e pelo fluxo da energia universal, conceitos essenciais na filosofia e espiritualidade oriental.


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